"(...) -Como eu gosto de você?

Eu gosto de você do jeito que você se gosta".

O Mundo no Engenho... e o ENGENHO do Mundo

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Mensagem de esperança...

Captura de tela - telas do Gimp. Ao fundo, Colégio Marista Arquidiocesano - SP. -,
Natal - 2011/2012.

Desejamos a todos os nossos amigos e visitantes muita PROTEÇÃO DIVINA, SABEDORIA E FORÇA para agir bem nas horas certas. Que este novo ano traga a renovação positiva que estamos esperando há muito: a grande transformação interior.
O Deus que habita em mim felicita o Deus que habita cada um de vocês. Cristo como símbolo e exemplo mostrará o caminho, basta querer ver.

Feliz Natal e um ótimo 2013...

 (...aproveitem - o mundo não acabou!!! Hohohohohoooo...)



terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Um Papai Noel banhado de sangue: a cultura da perversidade.


 Imagem retirada do blogue:
 http://ronaldo-magella.blogspot.com.br/2012/06/o-capitalismo-transformou-o-amor-em.html

Os veículos de comunicação assinalam os rumos do século XXI: as guerras continuam em todos os sentidos. Micros e macros, veladas ou reveladas, tragédias que flagelam corpos e almas  sem o menor pudor. Nós que somos tão orgulhosos de nossa civilização moderna, tecnológica e lógica, que matamos apertando gatilhos e botões - como se num vídeo game -, ainda não aprendemos a brincar de viver e deixar viver. Essa é a Era do discurso evasivo. Da simulação. Era de plástico: oca. Onde nasce uma cultura de gente oca que só pensa em se encontrar fora de si, afogando-se no álcool, debruçando-se sobre as drogas, culpando os Outros pela própria incapacidade de enfrentar as adversidades que vão surgindo para TODOS os que vivem. Se é pobre é porque é pobre, se é rico é porque é rico, se é jovem é porque é jovem, se é velho é porque é velho e assim vai, essa ladainha interminável de adjetivos inúteis, justificando grosserias, violências, abusos e, como dizem, é uma verdadeira esquizofrenia social. Muitos, se se espelham, apenas copiam: imitam na aparência, clonam trejeitos, vomitam modismos. Pergunte-lhes "Quem é você?" e, além do nome, nada mais de útil ouvirá. Nada que não reporte a um egoísmo profundo, um vampirismo digno de surpreender Drácula. Uma casca. O mundo como uma grande teta que deve ser eterna estará lá, na mente insana, daquele que NÃO PODE ouvir um NÃO. Daquele que não aprendeu o que são limites. Daquele que encontra costas quentes em qualquer situação. Forma-se uma cultura pautada na perversão, na inversão de valores, na regressão das conquistas humanas pois, o cidadão que age com respeito e cumpre com suas obrigações, torna-se a vítima. Se morrer, sua família terá que arcar com a dor de uma ausência sem fim, com o trauma de não poder ter evitado a situação, com o medo do amanhã. Se ficar inválida, além de tudo e nos dois casos,  arca com os custos. O que dependendo da posição que a pessoa ocupava pode significar o adiamento ou mesmo o fim de muitos projetos de vida. Isto reflete, inclusive, no desenvolvimento do país, todavia, parece-me que do ponto de vista do Estado, o fim das palmadas é a solução. Acerca disto, recordo-me das histórias de minha mãe, de muitos conhecidos e das minhas: sempre com boas palmadas na hora certa. Aviso número um, aviso número dois, palmada na bunda número três. Ninguém criou ódio por causa disto. Estranho, não? Será que é porque além delas nos momentos de nossa impulsividade ilimitada, tínhamos  diálogo e muito contato com os nossos pais? Compartilhávamos com alegria a vida com eles? O carinho e as expectativas superavam depois o impacto daquelas palmadas? Na verdade, será que o que doía era a necessidade de continuar sendo importante para eles? Era a diferença entre o abraço orgulhoso e a indiferença? Não só abraços, não só indiferenças... a medida das coisas? Desconheço o que era (e quem sou eu!), mas seria muito bom se além dessa violência das palmadas dadas dentro de casa, a gente pudesse deixar de ver aquela violência das crianças jogadas pelas ruas, cheirando cola, furtando, se matando e matando. Crescendo prontas para desferir em qualquer um o golpe que receberam por não terem as mesmas chances que outras. E essa violência também pode ser contida pelos nossos governos. Creches, boas escolas, atividades gratuitas recreativas para TODOS, apoio integral às crianças que foram abandonadas ou que sofrem maus tratos comprovadamente. 
Fala-se muito em Paz e Amor. E, fala-se MUITO mais em TER para SER. Rito este perseguido por pais e filhos. Vencedor é o que tem. Perdedor e fracassado é o que não tem. Vencedor é quem está na moda e, claro, quem não está é dinossauro. Outra vez, classificações desnecessárias. Enquanto estimula-se os padrões ilimitados do capitalismo que vivemos tudo vale. TER é SER que é PODER. Não temos mais um só Deus: temos muitos espalhados cá e lá, de arma em punho ou não, julgando vida e morte. De novo o EGO submetendo tudo. 
Estudamos tanto para transformar a sociedade e no fim, ajudamos a afundá-la. A vitimização permite com que aquele que pratica o mal, tenha justificativas para fazê-lo. Coisas do tipo:  Matei por que reagiu;  roubei porque queria comprar roupas para o Natal; Melhor pedir do que roubar ( já avisando  o próximo passo...) e outras aberrações vão pontuando o show de horrores que se tornou a nossa sociedade. A doença social do TER é SER se expressa também e, ainda não sei dizer se em sua forma cômica ou trágica, em frases surpreendentes como "dá um dinheiro pra mim por crédito no celular, tia"; ainda outras como "bati porque 'fulana' era a mais bonita ( mais bem tratada? Vestia-se melhor dentro do ponto de vista da agressora?"); etc; fora os que torturam por vontade pura de fazer o Outro sofrer e se humilhar: sem o menor "motivo" aparente.
Agora é chegada a hora da grande pergunta: Você roubaria para passar bem o Natal? O que representa Cristo como símbolo e exemplo em sua vida?
Lembrem-se que este não é um caso isolado. Quantos acabam matando para passar bem o Natal? Este Papai Noel banhado de sangue é o maior e o pior exemplo do que se transformou a nossa sociedade.  A Ética está perdida. Até os seus grandes símbolos estão esvaziados e não passam de um ato compulsivo de consumir, que seja a IMAGEM (a festa, as roupas, os presentes... e Cristo, onde está?) Pedir Paz e Amor já não basta. Temos gerações desorientadas que estão desorientando os filhos. O problema se combate na raiz e se chama estrutura: amor, limites, educação, atividades que desenvolvam o SER Humano PLENO, sua inteligência, sua vontade de SER por INTEIRO e não se contentar com menos da metade, isto é, uma vida eternamente insatisfeita por QUERER o que está fora  sem saber como fazer brilhar o que está por dentro. 
Sinto, imensamente, por gastarmos mais para punir do que para proteger a infância. Pagaria os meus impostos muito mais contente se soubesse que os órfãos, os abandonados, os que fugiram dos maus tratos tivessem um lugar limpo, quente e seguro para ficar. Todos - não apenas uns poucos. Nenhuma criança gosta da fome, do frio, da ignorância. Certamente, se fosse possível essa não seria a sua escolha: a liberdade das ruas não é a liberdade do homem/cidadão. É a da ausência de direitos humanos básicos e a condição que se apresenta a ela. A outra, tão distante está, como presente de Papai Noel. 


Você roubaria para passar bem o Natal?

Esquizofrenia Social ( Elza Pádua)

Mais uma entre tantos...

    O sangue de Cristo, 2012.

sábado, 10 de novembro de 2012

A formação territorial da Região Sudeste

Avenida Paulista, 1911 - proximidades da Av. Brigadeiro Luiz Antonio.



Estes tópicos fazem parte do Trabalho de Graduação Individual I entregue na USP, sob os cuidados do meu caro orientador  Scarlato. Seu conteúdo é uma sistematização de vários estudos realizados também em outras áreas de atuação além da Geografia. Não será possível disponibilizar a bibliografia, pelo menos até depois da defesa oral. Entretanto, o trabalho entregue está devidamente formalizado, constando das notas e dos devidos créditos. Deste modo, assim que findar esta fase, a bibliografia estará acessível e o próprio TGI II completo, encadernado e na Biblioteca.

Resumo dos tópicos principais.


Critérios de delimitação: 

* A região sudeste como uma construção administrativa e didática, formalmente inserida no cotidiano popular por meio da escola e da mídia, incutiria a noção de pertencimento e de identidade sob a FORMA de uma falsa "unidade";

* para analisarmos as configurações espaciais devemos nos questionar primeiro: quem recorta o espaço e por qual finalidade o faz?;

* a configuração vigente idealizada em 1969/70 foi criada sob um dado contexto social, econômico, cultural e político muito específico (Ditadura Militar);

* Os motivos que levaram à dada unidade foram pouco questionados além das bancas acadêmicas, revistas e publicações especializadas: as mentalidades foram sendo simbolicamente trabalhadas ocultando um espaço geo-historicamente produzido e estruturado sob a lógica exploratória do capital;

* a formação territorial brasileira tem raízes no passado colonial:
- Capitanias hereditárias ( 1534; com elas as Sesmarias e os latifúndios);
- Governo Geral ( 1560);
- Governos do Norte e do Sul ( 1572);

* entretanto, as tentativas de controle administrativo fracassaram e o que manteve a "unidade" territorial colonial foi a instituição monárquica ultramarina - pautada em interesses, trocas e lealdades à Coroa (signos, símbolos e representações), inclusive,  com a Independência de 1822 - mesmo que não sem contestações e ou/ resistências;

* a Capitania de São Paulo ( 1681) incluía terras dos atuais estados de Minas Gerais ( exceto o Vale do Rio São Francisco), Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso e o próprio paulista; perdeu em 1720, Minas Gerais (Guerra dos Emboabas); o de Goiás, em 1749; o de Paranaguá, em 1858. O que lhe restou chegou a ser anexado à Capitania do Rio de Janeiro ficando subordinado a ela. Em 1824, tornou-se Província ( já sob a égide do Império, outro novo “signo”);

* André Rebouças, em 1889, propôs uma regionalização baseada em zonas agrícolas. SP, ES e RJ vivenciavam a expansão do café. MG ainda permanecia "culturalmente" como zona auroferrífera, embora em plena decadência e engajada à nova produção cafeeira;

*em 50/60 a prática regionalizadora populariza a noção de região e incorpora-a à cultura, dando força ao Regionalismo;

* contudo, a essência e a prática deste regionalismo sempre esteve incorporada entre as elites locais, muito antes de sua apropriação e institucionalização pelo Estado regulador;

* segundo alguns autores, para o controle e na campanha estatal forja-se uma futura “identidade” esvaziada de seus aspectos tradicionais coloniais;

* o Estado centralizador, dentro deste aspecto, buscou quebrar antigos laços criando novos – menos nocivos à intervenção federal, minando resistências;

* o modelo atual, de 1970/88, está pautado em características sócio-econômicas ( dados estatísticos – quantitativos); no caso da macrorregião sudeste, o café se sobrepôs a toda heterogeneidade, forjando a “unidade”;

*a regionalização como instrumento de controle local apropriado pelo Estado: o nivelamento de tantas diferenças na criação da “unidade” não poderia ter sido imposto sem as resistências – fossem elas declaradas ou veladas;

*alegam muitos autores que o que comanda a (des)construção do território elegendo uma nova regionalização é a divisão territorial do trabalho, assim, os conceitos de região e de regionalismo não podem ser fechados.

* acerca da opção pelo uso das ciências econômicas e a ênfase quantitativa de dados – camufla os movimentos de contestação, seleciona certos critérios, prioriza dados e descarta outros gerando resultados “dirigidos”, ditos “científicos”, mas "maquiados";

Continua...

( Fatores da Formação Regional.)




Imagens do altamente recomendável:

Lembranças de São Paulo I - de Gerodetti & Cornejo: vale cada centavo gasto... magnífica obra.











http://www.mixpod.com/playlist/89849121

sábado, 27 de outubro de 2012

Quando a vida real nos convoca: " A (re) construção têmporo-espacial do urbano regional: problematização e tendencias para a cidade de São Paulo".

Foto: "Páteo do colégio" - 2004 - Fênix / Gimp

Nestes últimos tempos caminhamos juntos no Projeto Povos e Culturas - Japão / animes /mangás. Entretanto, apresentada a monografia do meu TGI I, o ano passado, agora é preciso seguir - mesmo que a contragosto -, os passos finais ditados pela vida estudantil escolhida (TGI II - apresentação). Deste modo, iremos interromper temporariamente este Projeto (ligado às opções pessoais), para retomar aqueles que foram gerados dentro dos quadros acadêmicos e os quais muitos já foram publicados aqui.  Seguem os esquemas de postagem e um super som que eu, particularmente, não conhecia: Collective Soul - http://www.mixpod.com/playlist/89776484... que bom que nunca é tarde, não é???

I - A origem da formação territorial do sudeste;
II - Fatores da formação regional;
III - Metropolização;
IV - Problematização e tendências para a cidade-mundo.

Com a ajuda de todos, certamente, conseguirei vencer mais esta etapa que está sendo muito difícil por vários fatores. Cheguei até aqui, sejamos sinceros, vamos criar um motivo para que este trabalho saia: nada melhor do que vocês. Somente vocês leitores do Engenholiterarte. Criar algo que vá ficar em gavetas ou esquecido entre infindáveis estantes não me faz muito bem. A energia e seu estímulo se perdem. Nada "pulsa' e tudo deve "pulsar" para dar certo - estar vivo. Imaginando que o meu público está aqui e não entre quatro paredes que se calarão para sempre assim que se apagar a luz e fechar a porta... sim, o canudo de papel me acenará e talvez, até pisque de outra parede ou gaveta, contudo, é o Contrato - sem Ele não há palavra. Só a estaca Zero. O Vazio e o Nada Ocidental...

Até mais!

Fênix Cruz.

sábado, 20 de outubro de 2012

O talento musical do jovem no Japão.

Devemos retomar, a princípio, os motivos pelos quais empreendemos o Projeto - Povos e culturas - Japão. Relembrando que a sua finalidade é essencialmente didática, tendo como uso em sala de aula o Anime/Mangá, cujo objetivo é pontuar a diversidade cultural, aspectos da(s) religião (ões) / religiosidade, as diferenças que devem ser respeitadas no que tange ao direito à Vida, à livre expressão, às escolhas frente à igualdade do Humano. Abordando os mais  variados  temas    desses    suportes (Animes / Mangás), tanto os relacionados à própria disciplina quanto os afins - o que lhes confere a chamada multidisciplinaridade (História, Português, Geografia, Psicologia, etc) e  transversalidade (música, educação, costumes e comportamento social, etc), julgamos ser conveniente neste contexto introduzir o leitor pouco acostumado à sonoridade da língua, à música jovem Japonesa. Dentre os temas transversais que planejamos inicialmente não constava este. Mesmo que de forma genérica, trataremos acerca da pirataria e do suicídio, incluindo agora, a música. Foi a pesquisa anterior que nos permitiu ver com clareza a necessidade de acrescentar um texto, que simples, divulgando aquilo que muitos de nós ( principalmente, os menos jovens ) estamos perdendo: a riqueza de estilos ou a fusão deles, a criatividade, a sonoridade da língua, o talento de cantores e cantoras jovens com grande presença de palco e que arrastam consigo milhares de pessoas com todos os motivos para cantá-los.

A indústria fonográfica, certamente, pôde encontrar nesta terra jovens que bem souberam unir letra, melodia e virtuosismo instrumental. Bateristas, guitarristas, baixistas e tantos outros se esmeram em seus instrumentos, alguns com performances arrojadas, produções cujas tecnologias -  dos shows aos vídeos - não deixam nada a dever. 

Outro fator importante observado é a assimilação dos elementos das culturas ocidentais, (res)sincretizando, readaptando, recriando conceitos e ou / valores. Elementos ligados ao Cristianismo,  à visão de futuro, etc., tudo emerge dos discursos sinalizando uma sociedade em transformação e um jovem que busca ser crítico, antenado, disposto a descobrir por si os próprios caminhos.

As bandas que constam da lista abaixo foram pesquisadas na internet e todas têm referências, assim, iremos nos limitar a linkar apenas as seis primeiras, devendo o leitor pesquisar as demais pelos nomes, caso tenham curiosidade / interesse. 

Quanto à compra dos Cds originais, por enquanto ainda acreditamos ser um problema. Tem gente  que divulga pela internet que é possível comprar Cds originais na Liberdade. Desconhecemos. Quem sabe alguém possa indicar o endereço de tal local que venda CD ORIGINAL. Por aqui, não temos o costume de comprar pela internet, então, não sabemos como é a venda nos sites oficiais. Se alguém tiver alguma indicação  REAL ou VIRTUAL estaremos bem gratos, desde que não seja a já bem conhecida Amazon. Outras alternativas fazem muito bem à liberdade de escolha e precisam ser divulgadas.



"Shinjitsu no Uta"
Do As Infinity









"Riraito"
Asian Kung Fu Generation



A simplicidade atesta o talento dessa banda... é demais, não é? Observem com carinho: eles merecem.

"Aozora to Kuroi  Neko"
Asian Kung Fu Generation






"Pierce"
One Ok Rock









"千年花"
Inoran





"Doubt & Trust
Acess ( AXS)









6 -http://pt.wikipedia.org/wiki/High_and_Mighty_Color

"Ichirin no Hana"
High and Mighty Color

http://letras.mus.br/high-and-mighty-color/441666/traducao.html

H&MC - Site Oficial (JP)

7 - Scandal - http://www.youtube.com/watch?v=pqpXx-6AdsU&feature=fvwrel

8 -  Abingdon Boys Scholl - https://www.youtube.com/watch?v=Q3knX80agj0

9 - Flow - http://www.youtube.com/watch?v=Ok2gS985FB8&feature=related

10 - Orange Range - http://video.google.com/videoplay?docid=7979839620480525378;
http://www.youtube.com/watch?v=pqpXx-6AdsU&feature=fvwrel

11 -Aqua Timez - http://www.youtube.com/watch?v=dyI6tT6_B9k&feature=related

12 - Takacha - http://www.youtube.com/watch?v=Fs8qq7UqTqU

13 - Yui - http://www.youtube.com/watch?v=F8pqq9p1RR4

14 - Miwa -http://www.youtube.com/watch?v=PHA2Dxva6S0&feature=related

15 - Tamaki Nami - http://www.youtube.com/watch?v=raKEp-TGKbc&feature=fvwrel

16 -  Pornô Graffitti - http://www.youtube.com/watch?v=5IFfRcJBNxc&feature=related

17 -  UVERworld - http://www.youtube.com/watch?v=4vFaG_HWxJ8

18 - Yellow Generation - http://www.youtube.com/watch?v=enCMWGJJxV4

19 - Chemistry - http://www.youtube.com/watch?v=kwaSD5TQP-I

20 - Yoko Kanno - https://www.youtube.com/watch?v=tiVRSHZ4OGc&feature=related (belíssima!)

21 - Origa - https://www.youtube.com/watch?v=mYT9FNNg_n0 ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Origa)

22 - Akino - https://www.youtube.com/watch?v=lCxDcunZ-Zg&feature=related

23 - Yui Makino - https://www.youtube.com/watch?v=uAMUsfEbiAg

Pesquisem... vale a pena! Até mais.


Se alguém precisar achamos interessante:

Conversor de Moedas:
http://economia.terra.com.br/herramientas/calculadoras/conversor.aspx

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Esvazie a sua xícara: acerca dos poemas Samsara, O Vazio e o Nada, A flor e o bambu (o Zen, o Tao e a Gestalt)

Esvazie a sua xícara. Foto: Fênix Cruz, 2012.


" - você tem consciência de que terá de esquecer tudo o que aprendeu e recomeçar?"

(O Zen nas Artes Marciais, p. 20)


Provocar é a palavra-chave para transformar. É ação. E dela: reações, sinergias, mutações... desconhecidos plurais.

Aquele que não enfrenta a dor do medo  - todos os fantasmas conhecidos -, culpa por seus próprios infortúnios o desconhecido. Demoniza-o. Angustia-se diante daquilo que não identifica como espelho e fecha os olhos, ao invés de encarar e apurar melhor a visão (1). Contudo, ver significa matar um pouco de si.  Samsara é essa morte interior necessária, onde é preciso deixar morrer a parte daquilo que julgávamos como absolutamente certo, mas que agora agoniza, para deixar brotar a semente de uma nova experimentação completamente diferente, onde Nada é. Morrer e renascer dentro deste ponto de vista é uma "passagem", um ritual solitário - aterrorizante -, porque desconstrói e de imediato Nada preenche ou preencherá outra vez. Conforme o autor Robert Powell em  "Zen e a realidade", isto ocorre porque recebemos desde a infância conceitos fechados que irão fazer parte daquilo que nos, teoricamente, identifica o ego. Ele argumenta em sua obra que o pensamento ocorre quando a experiência não é entendida de modo suficiente pelo indivíduo, que evoca o "resíduo psicológico", isto é, o apego a algum padrão habitual de pensamento. A ilusão do ego é a soma total dos padrões com que a inteligência se identificou e os sofrimentos resultantes advêm desses conceitos.

Do conhecimento que se fundamenta no passado surge o  "desagradável" e o " agradável" e a tensão entre o que é e o que não é, dentro de cada ponto de vista ou consciência, causa ou não o sofrimento. É assim que a ideação impede o entendimento e a percepção da Realidade. Enfim, o medo, a dor, as angústias em geral se constituem na nossa submissão a um ou mais conceitos da mente. São eles suposições condicionadas pela sociedade / grupo ao qual se pertence e a libertação representa a insubmissão a tais conceitos, pois a mente é a nossa prisão (2).

Um ponto-chave:

" (a ideação) é o processo de uma mente que só consegue 'ver' as coisas de determinada maneira segundo o padrão de seu condicionamento" (3)

Em nossa cultura ideias restritivas e depreciativas representam uma barreira quase intransponível à nossa percepção que "para" naquilo que foi pré-determinado como sendo o certo.  A imagem que se forma é a da negação - a da dualidade onde uma coisa exclui a outra  e não se complementa. As possibilidades se restringem e os pensamentos que convidam a ultrapassar os portais rumo ao desconhecido, sem hesitação, são simplesmente trancados para não se ver nada além. 

Está em cada um de nós a experiência, o insight, o ponto do entendimento que, logo, retorna ao zero por ser ínfima parte a se acrescentar a um todo mutante. Vale dizer que produzimos tantos conceitos e  palavras sofisticadas na ilusão de explicar o inexplicável, encaixando realidades diversas num só modelo inflexível de vida... contudo, o que se gera é ainda mais confusão.

Em um capítulo de " O Zen  nas artes marciais", Bruce Lee relata a Joe Hyams, um dos ensinamentos que ouviu de seu mestre:

"(...) - disse-me (para Bruce). - É a respeito de um mestre Zen japonês que recebeu um professor universitário que o procurou para informar-se sobre o Zen. Desde o início do encontro,  ficou claro para o mestre que o professor não estava tão interessado em aprender sobre o Zen como em impressionar o mestre com suas opiniões e conhecimentos. O mestre ouviu-o pacientemente, sugerindo ao fim que fossem tomar chá. Ao servi-lo, o mestre encheu a xícara de seu visitante e continuou despejando o chá.  O professor olhava a xícara derramando, até que não conseguiu mais se conter: ' a xícara está cheia! Não cabe mais!' ( e o mestre respondeu) 'Como esta xícara (...), você está cheio de suas opiniões e especulações. Como poderei mostrar-lhe o Zen, a menos que você esvazie antes a sua xícara?'" (4)

Como chegar a consciência de que devemos esquecer tudo que aprendemos até então, se quisermos recomeçar?

Este é um exemplo muito simples, que pode virar do avesso conceitos que temos como base para a vida. Esvaziar a xícara é Samsara. Mais duas palavras podem nos ajudar na grande virada: o Vazio e o Nada.

Os termos Vazio e  Nada, numa primeira impressão, o que podem nos fazer afirmar imediatamente? Que tipo de sentimento / sensação eles nos trazem? Resposta bem fácil, não?

 Esvazie a sua xícara. Foto: Fênix Cruz, 2012 ( edição: Gimp)

Ao contrário do que insistimos em ver, O Vazio e o Nada apresentam-se de uma forma que pode ser positiva e aberta: ( outra vez...) a xícara pode conter mais líquidos a medida que sorvemos o anterior. Sorvemos e metabolizamos abrindo espaço para o ciclo interminável da auto-alimentação. Espaço na xícara  e espaço dentro de nós para o "mais", para outras experimentações. Do mais, só vício e a anemia conceitual e de informações transbordando, se perdendo, sem vivência, sem sentido. O Vazio  é o da busca da Realidade e contra a ideação dos conceitos: o ego é um conceito da mente  (5).

Nossa percepção é limitada para aquilo que foi treinada, por esse motivo, muitas vezes não "vemos" aquilo que outra pessoa "vê" e só conseguimos perceber o mesmo após uma apreciação mais detalhada, com um olhar "diferente" sobre a coisa observada. A partir de então, essa nova experiencia é incorporada como parte dos dispositivos da nossa percepção. É treino. Vontade de se abrir para as mudanças. Ação.

" (...) Esquecemos, porém, todas as metáforas e imagens, pois elas produzem novas ligações e ilusões, barrando o caminho para o Nada" (6).

 Esvazie a sua xícara. Foto: Fênix Cruz, 2012 ( edição: Gimp)

E acerca do tempo...

Como outra invenção da mente humana, só pode existir o Agora porque o que existe é a experiência do que é o Agora. Os conceitos de "passado" e "futuro" cegam, segundo o mesmo autor, para a Realidade do Agora. Eles hipnotizam e dividem o individuo. O ego é a primeira divisão que surge e a fonte do isolamento humano em relação à Natureza (7), com a sua falsa noção de "superioridade". Estimulam a luta contra a nossa própria humanidade: serei eu Amanhã melhor do que fui Ontem ou sou Agora? Só a experiência no exato contexto de uma decisão dirá. Viver é um constante "improvisar". Onde há ideação há definição, há divisão, há rótulos, lemas, divisas, causas... (8). Lembrando que o bambu é forte por ser flexível, toda a sabedoria oriental está pautada nos elementos terra (Chi), água (Sui), fogo (ka), vento (Fu) e finalmente o quinto, o vazio (Ku).

Mas, e a Gestalt?

Essa Teoria não trabalha buscando causas no passado, aliás, passado e futuro psicológico são partes simultâneas do psicológico de dado momento, sendo ambos presentes no Aqui / Agora.  O Agora, como fenômeno que se percebe é o momento no qual "memórias" e "antecipações" estão presentes dentro de cada um de nós: " se lembrarmos ou anteciparmos, só poderemos fazê-lo no aqui-e-agora"(9).

Na Gestalt afirma-se que nossa percepção se organiza não por meio da soma das partes, mas do todo. As totalidades são constituídas de figura foco - onde está a atenção e a energia do observador -, e figura fundo - que está presente, entretanto, não é percebida, ficando num segundo plano momentaneamente. Algumas situações nos parecem mais nítidas do que outras. Mesmo que várias pessoas passem por uma mesma experiência, isto é, tenham um mesmo foco, suas histórias de vida, culturas, grupos diversos aos quais pertencem, etc.,  enfim, o fundo as faz "ver" diferente e a compreensão só pode vir da totalidade foco/fundo que não é fixa, variando a figura conforme interesses e necessidades (10).  Se não compreendermos essa totalidade mutante por conta dos "resíduos psicológicos", perderemos o dinamismo e ganharemos o sofrimento, o medo, a angústia, a dúvida  perante à situação inacabada que, busca-se resolver de qualquer forma, a fim de aliviar a tensão que ocupa nossa energia/foco (11).

Os elementos sincréticos que constituem o modo oriental de pensar, pelo menos até antes da inserção do capitalismo e das influências ocidentais (12), verdadeiramente, não há o que explicar, pois as sensações são únicas para cada um - descobertas que se fazem caminhando, sem normas ou guias de viagem. Aqui, o caminho é importante, pois sem ele não se tem como atingir o destino/objetivo.  Nesse caminhar é que veremos o que queremos ou podemos - a medida que somos estimulados para isso. Em " O que vê é o que sente" tratamos a respeito da Gestalt de forma indireta, apenas sugerindo a imagem. Há muito preparamos o nosso caminho para a compreensão daquilo que deveria ser pesquisado e relatado - nosso objetivo/Cultura Japão.  Por ele, o Taoismo, o Zen e a Gestalt. Por ser tão difícil escrever a respeito de modo objetivo - o que por si já seria falso -, os poemas e as imagens abriram a trilha desse subjetivo, ainda que não sem dificuldades. Para o entendimento das partes que virão, principalmente no que tange às Artes Marciais, estes temas são imprescindíveis. Todavia, nada disso pode servir para explicar - apenas e essencialmente para provocar. O mais atento pôde perceber que também nós precisamos nos utilizar de conceitos ( Gestalt, por exemplo), já que o que se pretende não é o radicalismo que nos levaria a outro conceito disfarçado, tão excludente e cristalizador quanto. Usamos a LINGUAGEM compreendida, CONSTRUÍDA, para DESCONSTRUIR. Por ora, juntem os cacos que restaram, limpem os seus corações e...

 Esvaziem as suas xícaras.

Notas:

(1) Frazão. Lilian Meyer. Gestalt-terapia, p49.: a autora observa uma importante questão

" Kierkegaard (1813-1855), outro importante filósofo existencialista, por sua vez, distinguiu   a angustia do medo, na medida em que a primeira não possui um objeto determinado, enquanto o segundo o tem." 

(2) Powell. Robert. Zen e realidade, p. 33 / 38.

(3) Idem, p. 38.

(4) Hyams. Joe. O Zen nas Artes Marciais, p. 20 / 21.

(5) Powell. Robert. Zen e realidade, p. 44 / 47.

(6) Ibid, p. 52.

(7) Ibid, p. 39.

(8) Ibid, p. 41 / 42.

(9) Frazão. Lilian Meyer. Gestalt-terapia, p. 59.

(10) Ibid, p. 51 /52.

(11) ibid, p. 53.

(12) Observamos que no período atual não interessa esse tipo de conduta ao Capitalismo que, fundamentalmente, se realimenta da introdução constante e ilimitada dos desejos e da reafirmação do ego / personalidade ( o Ser versus o Não-Ser). Surgem, então, as estratégias e as modificações na essência do Zen - este, logo é readaptado às novas linguagens econômicas, sociais e políticas servindo como manual estratégico de sobrevivência na arena capitalista das empresas. Isto é em decorrência da fusão de elementos e da reinterpretação destes no Japão / Mundo. Vemos, então, incorporados a todo momento nos animes / mangás, a influência ou a penetração direta do credo do ocidente, tais como shinigames desejando os prazeres do mundo dos vivos, como a compra de roupas, comidas e o que mais o dinheiro puder pagar ou, yokãis maravilhados com o valor mágico das tecnologias do "futuro" levadas ao "passado". A noção de "futuro" está presente nas falas, nas letras das músicas, no próprio olhar dos personagens. É uma cultura que está em ebulição. Alguns autores acreditam que o dinamismo é muito bom. E nós, não temos ainda a menor ideia. Essa resposta deve ficar em aberto, para os jovens da terra, não para nós meros e distantes observadores.


A Bibliografia completa constará na última postagem.


(Não se esqueça de desligar o som do Mixpod...)


*Seja como a água...


*Bom ou Mal? Qual o foco? Qual o fundo?




http://fenixcruzengenholiterarte.blogspot.com/2011/10/o-que-ve-e-o-que-sente.html

http://fenixcruzengenholiterarte.blogspot.com/2012/04/delicadezas.html

http://fenixcruzengenholiterarte.blogspot.com/2012/05/pequenas-grandes-coisas-em-movimento.html



http://fenixcruzengenholiterarte.blogspot.com/2012/08/samsara.html#links

http://fenixcruzengenholiterarte.blogspot.com/2012/07/parte-ii-xintoismo-taoismo.html

http://fenixcruzengenholiterarte.blogspot.com/2012/06/cultura-japonesa-nos-animes-mangas.html

http://fenixcruzengenholiterarte.blogspot.com/2012/06/sem-titulo.html

 http://fenixcruzengenholiterarte.blogspot.com/2012/05/amores-guerreiros.html

http://fenixcruzengenholiterarte.blogspot.com/2012/05/outros-ventos.html

domingo, 23 de setembro de 2012

Leituras Recomendadas ( parte III)



"(...) Como se diz no Zen: ' Desconhecendo quão perto está a verdade, as pessoas vão buscá-la muito longe (...) que pena!'"

( Nota do editor.)

Uma obra que não devemos deixar de ler uma só página: talvez, a mais importante no que tange ao tema ( certamente, das pesquisadas por nós) por ser tão impactante e desafiadora. O autor soube trata-lá, a medida do possível, com a  devida imparcialidade,  o que a torna, em nossa humilde opinião, insubstituível.

Aborda acerca da ditadura do ego, das barreiras, das dúvidas, dos medos, das angústias que emergem dos conceitos e dos elementos  estruturados e cristalizados dentro de cada um de nós, que nos impedem de perceber a simplicidade do que é o viver. É a primeira opção, sem hesitação nenhuma, para aqueles que desejam compreender uma das grandes diferenças entre a nossa cultura e a oriental, tratando ambas com respeito, mas cada qual com a sua Realidade. Só lendo, mesmo, para poder "ver".



O Zen na arte de conduzir a espada é um daqueles livros que nos mostram um outro modo de perceber o  mundo e tudo que dele faz parte. Quando pensamos na espada, o que a mente nos traz é um conjunto de imagens relacionadas somente à violência e à irracionalidade das paixões, fossem quais fossem. Entretanto, quando se trata de vida ou de morte, muita coisa muda. Dentro de um longo contexto, sempre mutante, o autor relata a importância desse instrumento dentro da cultura japonesa, resgatando parte significativa de sua tradição filosófica do século XVIII, em que  O TENGU-GEIJUTSU-RON fundamenta a força espiritual dessa arte.


Está dividido em três partes. A primeira contém os princípios do budô; a segunda trata de alguns de seus fundamentos filosóficos e a terceira, reúne alguns contos relacionados aos ensinamentos dos  grandes mestres das Artes Marciais. Até o momento, nos atemos as duas primeiras, sendo que somente delas poderemos nos expressar. Resumido, de linguagem fácil, uma obra direta a respeito dos fundamentos que norteiam o caminho do guerreiro de ontem e de hoje. Vale a pena a leitura.


Essa coleção da Editora Duetto Editorial possui 4 volumes. O que nos utilizamos no momento é o 3, em que buscamos fundamentação para os conceitos: Samsara, Vazio, Nada, Zen e Gestalt, e outros. Estes serão importantes para a compreensão dos elementos "percepção" e "cultura", que por sua vez, serão as bases para o retorno ao tema " xintoismo, taoismo, confucionismo, Zen budismo" - parte II-B. A nossa próxima publicação, portanto, será " Esvazie a sua  xícara: acerca dos poemas Samsara, O Vazio e o Nada, A flor e o bambu (o  Zen, o Tao e a Gestalt)".


Deu nó no cérebro? Sim. É para dar, mesmo...


Como é possível observar, nada é fácil por aqui: também temos que aprimorar as pesquisas, desse modo, as publicações serão menos frequentes, a fim de que a qualidade não seja destruída pela obrigação da quantidade. Nos bastidores trabalhamos. trabalhamos muito. 


Mais dois vídeos magníficos das mulheres guerreiras: Kunoichi (A flor e o bambu).




Este foi indicado por um prezado mestre:



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

A flor e o bambu


Gimp - edição e montagem - foto - internet / desenho -Fenix

A flor no coração do dragão
Leve e graciosa
Há de lhe fazer estender as mãos
Valer a nobreza de que goza.

Se ele brilha nos céus -
Dourado Sol que aviva -, 
Ela habita sob os véus
Da noite... que só parece passiva:

Bambu frente as tempestades,
A flor se lança ao povo 
Se desconhece Sua Majestade.

Tigre, a frágil flor renasce
E faz do inverno a sua primavera...
Impõe equilíbrio o  elemento terra.
 FIQUEM LIGADOS - O TODO NÃO É A MERA SOMA DAS PARTES...
 
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Beethoven - Silencio







quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O Vazio e o Nada.

  Foto: O Vazio e o Nada - Fênix/2012 - Edição/Gimp
O que a nossa percepção não repara 
É o espaço a ser preenchido. 
Se digo que sou 
Já deixei de ser. 
Se livre estou das amarras - 
Nada tenho a dizer. 
Não sigo conceitos; 
Não aponto caminhos; 
Não invento defeitos 
Por falta de semelhanças: 
Em mim tudo cabe e Nada permanece. 
De volta ao começo, 
Assim, é que se cresce... 
Quantas sejam as partidas,
Importam a Vontade e a Saída, 
Mesmo, que para o Nada. 
O Vazio? 
Vou preenchendo pela estrada. 

Sombra e Luz - foto Fênix/2012
 


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