"(...) -Como eu gosto de você?

Eu gosto de você do jeito que você se gosta".

O Mundo no Engenho... e o ENGENHO do Mundo

sábado, 26 de novembro de 2011

As várias faces da morte

O espelho - foto/edição, 2011,FC.

Será minha
A imagem no espelho?
Eu não tinha 
Esses olhos vermelhos
Enevoados;
Esse coração indivisível
E compactado;
A opacidade da morte
Com o seu dilacerador corte
Previsível.
O Sol irá se pôr para sempre dentro de mim...

Adjetivos.
Passado o verbo -
Perdidos os objetivos -,
O que vejo além do servo
marcado pelos compromissos?
A cela
A tela
Aquela
(des) Ordem homicida.

Minha linha confina.
Se de mim mesma não protege
Não há de se eleger hereges
Ou chorar a cada esquina
Dos tombos
 Dos escombros
Da sina que me assina
As faltas...
Madrugada alta:
O passado não se vive, reconta.

O espelho(PB) - foto/edição, 2011,FC.

visite:


http://www.mixpod.com/playlist/86925250

As várias faces da Vida:









4 comentários:

Pedro Luso de Carvalho disse...

Um poema para se pensar.

Gostei também dos vídeos.

Abraço,
Pedro.

Antonio Machado disse...

Um poema muito bem escrito, bastaria "o passado não se vive, reconta" para ser um bom poema!
Parabéns pelo texto e pelas músicas postadas.

Engenholiterarte disse...

Nossa... que time encontrei por aqui: duas pessoas as quais admiro muito o trabalho! Obrigada Pedro - você e a Tais são muito especiais. Quando me sinto sozinha leio vocês. Fico feliz e sigo.

Obrigada Antonio - você tem razão. Algumas pessoas têm mania de acharem que o passado se "vive". Então, vivem fora do "contexto", anacronicamente falando. Ninguém (re)vivencia a história de outrém - sequer a própria que, num piscar, já se foi.

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Olá.

Que frase bela:
" O passado não se vive,
se reconta..."

E quantas canções...
E quantas perguntas...

Tudo tão belo...


Que a alegria
faça folia
em teu coração.

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