O espelho - foto/edição, 2011,FC.
Será minha
A imagem no espelho?
Eu não tinha
Esses olhos vermelhos
Enevoados;
Esse coração indivisível
E compactado;
A opacidade da morte
Com o seu dilacerador corte
Previsível.
O Sol irá se pôr para sempre dentro de mim...
Adjetivos.
Passado o verbo -
Perdidos os objetivos -,
O que vejo além do servo
marcado pelos compromissos?
A cela
A tela
Aquela
(des) Ordem homicida.
Perdidos os objetivos -,
O que vejo além do servo
marcado pelos compromissos?
A cela
A tela
Aquela
(des) Ordem homicida.
Minha linha confina.
Se de mim mesma não protege
Não há de se eleger hereges
Ou chorar a cada esquina
Dos tombos
Dos escombros
Da sina que me assina
As faltas...
Madrugada alta:
O passado não se vive, reconta.
O espelho(PB) - foto/edição, 2011,FC.
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As várias faces da Vida:
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As várias faces da Vida:
4 comentários:
Um poema para se pensar.
Gostei também dos vídeos.
Abraço,
Pedro.
Um poema muito bem escrito, bastaria "o passado não se vive, reconta" para ser um bom poema!
Parabéns pelo texto e pelas músicas postadas.
Nossa... que time encontrei por aqui: duas pessoas as quais admiro muito o trabalho! Obrigada Pedro - você e a Tais são muito especiais. Quando me sinto sozinha leio vocês. Fico feliz e sigo.
Obrigada Antonio - você tem razão. Algumas pessoas têm mania de acharem que o passado se "vive". Então, vivem fora do "contexto", anacronicamente falando. Ninguém (re)vivencia a história de outrém - sequer a própria que, num piscar, já se foi.
Olá.
Que frase bela:
" O passado não se vive,
se reconta..."
E quantas canções...
E quantas perguntas...
Tudo tão belo...
Que a alegria
faça folia
em teu coração.
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