"(...) -Como eu gosto de você?

Eu gosto de você do jeito que você se gosta".

O Mundo no Engenho... e o ENGENHO do Mundo

sábado, 21 de agosto de 2010

ENGENHOS

Desenho: Fênix.

Viver um dia de cada vez
Com a lucidez de quem saboreia os últimos anos.
Sentir-me parte dos ramos
Que adornam a Árvore da Vida:
E, não há, outra saída
Além de pensar nos tantos tesouros
Que não são prata ou ouro...
Nos matizes de Matisse;
Nos dons dos aprendizes;
Nas notas míticas de Stravinsky;
Em emoções monocromáticas
Irrompendo a estática:
E LUMIERE em nossos SENTIDOS!

Noutra profusão de sons ou ruídos,
Testemunhar surgir outros mundos
A serpentear pelos circuitos!
Máquinas da contradição:
De cativeiro ou liberdade?
De exílio ou união?
Engenhos humanos,
Engenhos divinos ou profanos -
O queijo e os vermes num só Plano -,
Qualquer instrumento
Para cada intento:
Milagres ou massacres ao alcance das mãos!

Só neste Outono
Percebi a minha folha a agonizar no ar.
Nela, meu Eu esquecido -
Cor de cobre.
Talvez, pintura de Renoir:
Pinceladas de alegria e convívio?
... Assim poderia ter sido.
Da cantata que deixei de cantarolar;
Dos afagos e desejos que não quis expressar...
Perdi a chance do melhor Romance.
Deixei a Vida fora de alcance
Sem perceber:
O que há de mais belo além do ELO
Que nos UNE à essência que alimenta tudo isso?
É SENTIMENTO
  Que o tempo consumiu no compromisso...
E, são tantos os tesouros que não são prata ou ouro!

Um comentário:

Cia. De Teatro Atemporal disse...

Oi, Encantada!

Amamos o comentário que deixou lá no Blog! Aqui no ***ENGENHOLITERA... as coisas estão muito legais! O texto acima diz tudo por mim!

Receba 1 BILHÃO de beijos da Cia. De Teatro Atemporal!

Te amamos de maneira ENCANTADORA!

Clemente.

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