"(...) -Como eu gosto de você?

Eu gosto de você do jeito que você se gosta".

O Mundo no Engenho... e o ENGENHO do Mundo

domingo, 28 de agosto de 2011

Unity ou Gnome?



 (Opinião)

Quando embarquei na onda contrária da febre frenética windows - utilizando uma distro do  GNU-LINUX no desktop -,  muitos se espantaram (como se espantam até hoje!)  e disseram que eu não ficaria por muito tempo nessa "nau". No início foi muito difícil. Até o "suporte" (SAC) jogava contra, talvez, também por pura ignorância dos atendentes(1), e a tendência é realmente a gente desistir.  Contudo, com um pouco de persistência descobri o meu lugar. Passei pelo Mandriva (KDE) e pelo Kurumin (Gnome). A última distro não tinha a beleza e a grandiosidade da primeira (2), mas cumpria perfeitamente uma função básica e necessária para um iniciante. A curiosidade levou-me ao UBUNTU 8.4. A possibilidade de escolher um ambiente de trabalho e programas mistos, fazendo do desktop "a minha cara", foi determinante numa escolha que, até hoje, não abri mão. Descobri a tal "beleza" que todos dizem que o GNU-LINUX não tem "fazendo", não esperando "pronta". E foi com o GNOME que me adaptei. Aliás, ainda me irrita ler esse argumento esdrúxulo  da "beleza" em muitas revistas e sites. Tal como me irrita o argumento que querem nos enfiar goela abaixo de que o Unity é "bonito" e melhor do que o Gnome, para os iniciantes.  Quem tem que escolher isso são os usuários, ninguém mais. 
A definição pelo Ubuntu veio de um conjunto de fatores: um CD apenas, uma proposta com muitas escolhas, creio que naquele tempo, um objetivo democrático / solidário foi a que mais convenceu dentre todas que pesquisei. E fácil. muito fácil de configurar e trabalhar, graças à escolha adequada do ambiente gráfico que, no meu caso não seria o KDE(3). Do mais, não difere dos outros GNU-Linux, com gente do mundo todo se empenhando num projeto que, quer queira quer não, beneficiou muitos e lhes deu a oportunidade de sair da posição de mero espectador. Seja com concordâncias ou com radicais discordâncias quanto à essa democratização, um passo havia sido dado para o futuro e, nós que passamos a acreditar nesse "sonho" proposto, avançamos com ele. 
Aprendi fazendo. Errei. Reinstalei. Errei de novo, repeti tudo outra vez. Pedi ajuda. Sempre obtive.  Tirando os arrogantes de carteirinha que são poucos, li em inúmeras comunidades gente extremamente ativa trocando informações, relatando erros que deveriam ser sanados mais tarde, uma troca incrível se faz no mundo GNU-Linux - não só do Ubuntu(4). Não sou expert - continuo iniciante - porque assim devemos ser sempre diante de um mundo dinâmico e extremamente rápido. Ainda me perco nos tantos conceitos e outros detalhes técnicos. Aprendi muito e tenho mais 95% para aprender do básico. É um desafio contínuo que acaba sendo o próprio motivo para que continuemos a insistir e não, simplesmente, se conformar com a belezura pré-configurada, limitada: manipulada de "Miss" (como se fosse o mais importante!) A ideia de liberdade é a ideia de que não se imponha amarras/direcionamentos. De que se mantenha possibilidades - no plural. De que cada uma das partes se disponha a despir das  vaidades intelectuais, interesses diversos, discordâncias irredutíveis, etc, pelo  "algo" maior defendido. É preciso não perder os objetivos, mesmo quando se tem que readaptá-los, sob pena de perder a credibilidade e matar o "sonho" tornado coletivo.  Decerto, isso não significa parar no tempo ou abrir mão de direitos autorais. Significa intensificar diálogos, reconhecer importâncias e não causar cisalhamentos: lembrando que, depois que a rocha se fragmenta, o processo de degradação é constante e o destino, dependendo das condições,  pode ser apenas o pó. Desse modo, o que espero é continuar com a minha condição de escolha assegurada. Tenho dois desktops - um com o Gnome Clássico e o outro, até há pouco tempo, com o Unity. Hoje são os dois com o Gnome Clássico - sem arrependimentos. Não preciso de "beleza" - barrinhas (principal/aplicativos) que vão e vem ao passar do mouse, barra lateral móvel (demais para o meu gosto) e outras "maravilhas" anunciadas, boas para quem gosta de fazer parte do discurso do "Moderno". Prefiro  objetividade, funcionalidade, simplicidade. Encontrei no Gnome Clássico. E aguardo. Aguardo continuar apaixonada por estar livre de qualquer imposição / limitação. A ideia não é dizer não: é de valorizar o humilde ou. E que venha o 11.10...

Das diferenças:

1 - Unity

 Barra móvel lateral

 Iniciar - configurações do sistema.

Barra lateral móvel - aplicativos/ programas

clicando em "Todos os aplicativos" - menu.

Clicando na barra lateral móvel no ícone das 4 janelas...
(se você não encontrar de jeito nenhum o que minimizou - procure na barra lateral móvel ou nas janelas... você acha, tenha fé)

programa aberto - a barra é animada pelo mouse 
na parte de cima e não na janela do programa.

Internet - barra móvel invisível.

Internet com barra móvel lateral visível 
e texto minimizado no ícone correspondente
(4º ícone de baixo para cima).

2 - Gnome Classic

Barra superior: aplicativos - locais - sistema + ícones comuns ao Unity;
voltam os ícones desejados ( e não os mais usados) para a área de trabalho;


 Barra inferior - Itens minimizados e ícone das quatro janelas;
barra superior - não exibe na barra superior os itens do Firefox (no nosso caso).

Menu dos aplicativos (que estão instalados)


Igualzinho...

Os comandos dos programas voltam para a barra deles e, não na barra superior.

Sugestões. Desconheço se há atualizações.

Notas:

(1) Já que a comunidade verdadeira não sonega informações - só posso concluir que era pessoal despreparado e com noção zero do que fazia
(2) Com muitos aplicativos pagos, pois foi comprada e, sabemos que a interface do KDE é mais elaborada e, na minha opinião, devido à minha experiência (2006/2007) muito pior para iniciantes.
(3)Experiência traumática - graças ao suporte que, definitivamente, trabalhava contra.
(4) Vejo isso também em relação ao Windons, o que é muito produtivo.


O que há de complicado nisso?



http://www.debian.org/releases/stable/s390/ch01s02.html.pt

http://dirceusilva.blogspot.com/2010/05/distribuicao-gnulinux-o-que-e.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/GNOME

http://forum.pplware.com/showthread.php?tid=9049

http://ubuntuforum-br.org/index.php?topic=82099.0

http://br-linux.org/2010/ubuntu-11-04-trocara-gnome-por-unity-ate-nos-desktops/


3 comentários:

Cia. De Teatro Atemporal disse...

oi, minha linda encantada!

A CIA DE TEATRO ATEMPORAL VOLTOU!

o nosso blog tambem está de volta!

que é atemporal, para sempre é atemporal!

obrigado pelo seu carinho te amamos muito, porque voce tambem é atemporal!

clemente.

Dalila Maitê Sena disse...

Muitoo bom seu Blog!

E como outras pessoas de bom gosto, estou seguindo vc!
me faça uma visitinha e se desejar segue la! beeijos

http://dalila-maite.blogspot.com/

tecas disse...

Exclente texto, querida Fênix. ( desta vez não me enganei no nome):).
Através dos erros, quando temos consciência de os reconhecer, e não voltamos a repetir, faz-nos crescer interiormente.
Adorei.
Bjito e uma flor.

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