O riso e o pranto, Fênix, 2011.
Letra / melodia: Fênix
O riso há de disfarçar o pranto.
Orfeu há de consolar todo desencanto...
Se a tragédia é grega, brasileira ou mundial
O jeito é recompor e mentir os sonhos no nosso Carnaval.
O paradoxo do palhaço...
Face piedade - um olhar de aço.
É assim, um comediante triste:
Mácula que no fundo, em todos nós persiste.
O riso há de encarecer, minha cara
E Jano há de lhe remover a máscara...
Se a novela é brega, corriqueira ou global
Sobra o torpor desse amor canibal.
Resigna a sílaba, o signo.
Resina Regina não cura alma - que engano!
O riso há de disfarçar o ano.
O riso, o pranto... o riso, o espanto...
... dos desencantos humanos.
3 comentários:
Olá!
Deixemos à mostra o riso franco, o choro,...lembrando que em alguns momentos precisamos fazer como o palhaço para preservar os que amamos...
Bom passar por aqui.
Abraço.
adorei:)
seguindo o blog
retribui?
Um poema tão belo! Sim - o riso, o pranto e o desalento humano nos faz crer que estamos VIVOS...
As feridas doem, mas sempre se fecham... e as cicatrizes, bem, elas são provas de que passamos por esta VIDA e vivemos todas as suas intensidades...
Abraços
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