Na floresta que era virgem,
Moça linda chorou.
E sóis e luas se sucederam;
O calendário é cruel como o rio:
As águas que passaram não retornam mais,
assim, foi com o seu rapaz...
Boto - a caboca enfeitiçou...
Na floresta que era virgem,
Moça linda se entregou.
Os olhos confundiram o rosto e o boto
E pele acobreada arredondando aos poucos...
Ah, se a madrugada não chegasse,
Quem sabe se ao rio ele não voltasse!
(imagem)
7 comentários:
Muito linda a letra, beijos.
Boa tarde, querida Fenix! Adorei este poema. Lindo e com uma musicalidade exuberante.
«Boto - a caboca enfeitiçou...
Na floresta que era virgem,
Moça linda se entregou» Uma beleza e fiquei a conhecer o " Boto".
Parabéns por esta maravilha.
Beijito amigo e uma flor.
Bela letra, ótima escolha.
Abraços,
Furtado.
Adoro a lenda do boto!
Tão sensual e cheia de desejos.
Coitada das meninas, pois o boto era meio safadinho...
Abraços.
Uma bela letra que vai se somando a nossa cultura.
- Um abraço apertado, Arnoldo!
- Não confundiu, não! fique tranquila, Tecas...
- Olá! O boto é tão lindo...tanta beleza só poderia encantar as mocinhas...(kkkk...)
Um abraço, senhor Rosemildo!
- É verdade, Malu - muito linda... e ele é "safadinho", mesmo - abusa da beleza e do dom de encantar!
Olá!
Verdade. Conhecer, viver e recontar nosso folclore é forma de nos reconhecermos. Aqui, lembrei do Negrinho do Partoreio, em tempos de trabalho escravo e discriminações, boa reflexão.
Teu carinho me deixa toda prosa...hehehe
Abraço.
Verinha: fique prosa!!! Você merece (kkkkk)!!! É um bálsamo ler o que escreve e ver o que você fotografa de sua LINDA cidade / Estado! Gente e lugar lindo...gente que sempre tem o que falar e encantar. Gente que me dá orgulho de ter comigo.
Quanto ao Negrinho - é verdade... preciso escrever uma música a respeito! Dá uma ótima! Não havia me lembrado dela - com significados tão importantes - e comi bola!
Beijos!
Postar um comentário