"(...) -Como eu gosto de você?

Eu gosto de você do jeito que você se gosta".

O Mundo no Engenho... e o ENGENHO do Mundo

domingo, 15 de abril de 2012

Fantasma.

 "A face da dor I" - fênix, 2012 (rascunho 1)

O seu olhar ancorado no vazio
Já não contempla a paisagem.
À margem, tampouco, aguarda o amanhecer.

Nada mais tão frio.
Nenhuma fantasia ou miragem.
Sem coragem, ele se recusa a reescrever

Os trajetos
Os horizontes concretos
O futuro que  viu desabar.

É fantasma
Miasma
Nostalgia.

O seu olhar ancorado no vazio,
Nada mais viu?
Deixou alguém se aproximar?

Engana-se quem diz que da dor nasce a poesia...

 (FC)

Um comentário:

Arnoldo Pimentel disse...

A solidão extrema do vazio e da dor.Beijos

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