Jorra o sangue da noite -
Lácteo caminho sem o véu;
As flores cortejam os montes;
As abelhas se fartam do mel.
Tudo flui, nem tudo é fluido.
A pedra provoca a onda,
A onda propaga o que digo.
O deserto não guarda a morte,
Menos é signo para o vazio;
A fenda pode ser má sorte
Ou o despertar majestoso do rio.
Tudo rui, nem tudo é ruído.
A mata responde à matança
E a ganância a despreza com o riso.
Dentro de mim habita a força que eu quiser...
As chuvas misturam-se às lágrimas;
Os ventos viram as páginas
E o futuro é um ventre de mulher.
Jamais tantos "ais" deixaram de ser ouvidos:
Os espíritos e suas catedrais
Pela descrença estão sendo banidos.
(FC)
(FC)
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Em breve: " A cultura japonesa nos animes / mangás: introspecção e memória."
http://www.mixpod.com/playlist/88282516
http://www.mixpod.com/playlist/88165466
Um comentário:
Lindo. Um poema que diz tanto, e os vídeos todos tão ricos. Parabéns querida pela postagem.
Um lindo dia para ti e beijinhos carinhosos com certeza.
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