"(...) -Como eu gosto de você?

Eu gosto de você do jeito que você se gosta".

O Mundo no Engenho... e o ENGENHO do Mundo

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Imagens do engenho...


Foto / edição: Fênix, Lírios / 2009.


As imagens guardam em si muitos significados. Fixam um olhar subjetivo, uma espécie de enquadramento que se dá, a partir das vivências e das crenças que temos na Vida.




Foto / edição: Fênix, Dourada / 2010.

São momentos cristalizados... poesias que comovem: alegram, encantam, surpreendem, chocam, revelam, escondem...  São composições. Resultado daquilo que queremos ter ou deixar como Memória. Lembranças boas ou más, magníficas ou vergonhosas, marcas de um lapso de tempo que flui num segundo, para nunca mais se repetir igual...



Foto / edição: Fênix, Brasil / 2009.

Múltiplos são os sentimentos que elas provocam - as mais incríveis e contrárias interpretações. Porém, como frutos da escolha de alguém, não poderiam, mesmo, ter a virtude da imparcialidade. Nenhuma ação humana tem. Se o banqueiro ouve o som da moeda tilintando no asfalto, o caiçara sabe de cor o canto de cada pássaro.

Foto / edição: Fênix, Casebre / 1996 -2009 ( máquina analógica)

Nenhuma imagem é inocente.Todas são peças para a História juntar e, revelar tendencias de épocas ou fraudes tecnológicas numa pesquisa crítica do documento, como tantas montagens que encontramos na Net, às vezes, tão perfeitas, que sem o devido conhecimento, literalmente "caímos"...


Foto / edição: Fênix, São Paulo - Centro Sé / 2010.

O fato é que uma faceta do sujeito está ali. A sua mensagem aguarda sair das entrelinhas e atingir, certeira, o receptor.


Foto / edição: Fênix, Chão de nuvens (Cidade Ademar/SP/Capital)  / 2009.

Despertar a curiosidade e a vontade de encarar o contexto - não o fragmento dele -, para compreender o todo, também está implícito, em alguns casos...
Que contexto pode ser imaginado na foto acima? Ela é um ínfimo detalhe que poderia ter sido tirado de um um Parque, do fundo de um quintal, da boca de uma grande favela... enfim, agucem a imaginação e arrisquem: como é o mundo a volta? Será que interessa ou não revelá-lo?


Foto / edição: Ingrid / Fênix, Cão fofo / sem data.

Nossa vida cotidiana está repleta de momentos que valem ser eternizados.
A beleza é tamanha que se fossemos desenhar, filmar ou fotografar tudo que de alguma forma merece nossa atenção, não sairíamos, sequer, de casa: quem olhou para as flores do quintal? Existe um quintal? Quem observou a Lua surgindo no céu? Foi possível ver ou se lembrar que existe um Céu? Quem brincou com os filhos ou com o cão de estimação no Parque? Será que existe um Parque?



Foto / edição: Fênix, abracadabra / 2008.

Se o leitor  não consegue responder a questões tão simples, será muito difícil compreender a polissemia das imagens e o espírito que contêm embutido. Serão tão somente "ilustrações". Quem não vive este real, não enxerga o plural, apenas desqualifica, pois perde a capacidade de se expressar, ler e compreender os signos e, ainda o mais importante, por meio deles, chegar aos  sujeitos que os produziram. Compartilhar e humanizar, finalmente, devolver para o mundo ao se expressar. Dialogar: seja na linguagem que for...

desenho / edição:Fênix, Saraph / 2009.



2 comentários:

Juci Barros disse...

Muito rico o blog. Estarei aqui sempre. Parabéns!
http://compromissocomoacaso.blogspot.com/

Engenholiterarte disse...

Olá! Também adorei o seu, Ju... Você é muito bem-vinda!
Abraços!!!

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